20/03/2020
A crise no turfe brasileiro não é segredo para ninguém. Apostas em queda, redução drástica do número de animais em atividade, prêmios baixos, etc. Ou seja, uma série de problemas que pressionam os dirigentes dos principais clubes turfísticos.
O que chama a atenção é que o JCB apresentou uma expressiva redução na quantidade de páreos promovidos no segundo semestre do ano passado. Em 2019, foram 845 carreiras, uma queda de 8,8% em relação ao mesmo período de 2018. Em uma década, a queda é ainda maior: 20,6%, quando analisamos os números de 2010.
Confira ano a ano a quantidade de páreos realizados pelo JCB entre julho e dezembro:
Ano | Páreos |
2019 | 845 |
2018 | 927 |
2017 | 889 |
2016 | 1.023 |
2015 | 913 |
2014 | 944 |
2013 | 953 |
2012 | 1.034 |
2011 | 975 |
2010 | 1.065 |
Em São Paulo, castigado por uma administração de seis anos que praticamente dizimou a criação no Estado, a queda também se repete. Em relação, ao ano anterior são 4,6% a menos páreos. Mas, em uma década, a redução é de impressionantes 66%. Ou seja, de cada três carreiras, duas deixaram de ser realizadas. Torço muito para que o trabalho de recuperação da entidade, promovido pela atual administração, continue.
Confira ano a ano a quantidade de páreos realizados pelo JCSP entre julho e dezembro:
Ano | Páreos |
2019 | 270 |
2018 | 283 |
2017 | 393 |
2016 | 287 |
2015 | 487 |
2014 | 617 |
2013 | 622 |
2012 | 758 |
2011 | 743 |
2010 | 794 |
(Blog Ponta e Placê – Roberto Fonseca)