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Loterias da Caixa nas conquistas do Pan.

12/08/2003

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Os atletas do Brasil que disputam uma medalha nos jogos Pan-Americanos, em Santo Domingo, República Dominicana, formam a primeira delegação que contou com verbas oficiais continuadas, desde que o Brasil iniciou suas participações em jogos olímpicos. Parte dessas verbas vem dos repasses sociais das loterias federais. Em 2002, o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) recebeu mais de R$ 42 milhões. Nos primeiros sete meses de 2003, o montante já está em R$ 32 milhões. Devido ao aumento na arrecadação das Loterias da CAIXA, o COB recebeu mais recursos e pôde custear a participação de atletas brasileiros em diversas modalidades de Santo Domingo.

O Brasil levou para a XIV edição do Pan a maior delegação da história do país. São 721 pessoas, sendo 479 atletas, entre eles 290 homens e 189 mulheres. Esse foi o primeiro recorde do COB. A marca supera Winnipeg, em 1999, quando o país foi representado por um contingente superior a 400 atletas. A expectativa dos brasileiros é, ao menos, repetir as 101 medalhas conquistadas em Winnipeg. Outro desafio da delegação é conseguir classificação em algumas modalidades para os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004.

Os repasses são provenientes de uma lei sancionada pelo Congresso, em julho de 2001, que passou a destinar 2% da arrecadação das loterias ao COB. Por conta da nova legislação, intitulada de Lei Agnelo/Piva, o COB já recebeu mais de R$ 99 milhões. O comitê retém uma porcentagem dessa verba e repassa a maior parte às confederações — entidades de direito privado — responsáveis pela administração das modalidades esportivas.

Essas verbas têm ajudado principalmente confederações menores, como a de desportos aquáticos, vela e motor, handebol, judô, canoagem, ciclismo, tênis, tiro esportivo e triatlo. Modalidades, até então, consideradas amadoras que foram, pela primeira vez, abastecidas pelos repasses das loterias.

A participação do Brasil no Pan fortalece o novo estágio de desenvolvimento que o desporto nacional alcançou. O esporte brasileiro deixa de ter caráter secundário a que sempre foi relegado e começa a ganhar condição de atividade indispensável na política social.

AssImp Loterias da CEF