Home Loteria Lotesul quer terceirizar a exploração de “raspadinha”.
< Voltar

Lotesul quer terceirizar a exploração de “raspadinha”.

03/06/2003

Compartilhe

A Lotesul (Loterias de Mato Grosso do Sul) quer retomar ainda este ano a exploração da modalidade de sorteio chamada “raspadinha”. Há seis anos a empresa não explorava mais esse tipo de jogo, diferente de outras estatais da área. Conforme o diretor-presidente da Lotesul, Astrogildo Lima, os regras prevendo a terceirização da exploração da loteria já estão prontas, mas falta a análise da PGE (Procuradoria-Geral do Estado).
Segundo ele, vão ser “critérios rígidos”. Lima prevê que o processo de terceirização seja iniciado ainda este mês. Lima considera a exploração desse tipo de loteria uma forma de capitalizar a Lotesul, que já esteve ameaçada de ser liquidada pelo governo do Estado, à época da reforma administrativa, no ano passado.

Loteria de MS tem a menor arrecadação em todo o País.

 

Apesar de não enfrentar mais déficit, como ocorria anteriormente, a Lotesul (Loterias de Mato Grosso do Sul), têm hoje mais baixa entre as loterias estaduais, R$ 135 mil. Ainda assim, conforme o diretor-presidente Astrogildo Lima, a empresa consegue pagar seus 14 servidores e repassar ao governo 30% da receita, para investimento nos programas sociais.O dinheiro vem de dois negócios polêmicos, as casas de bingo e as videoloterias, mais conhecidas como caça níqueis. As casas de bingo rendem R$ 8 mil e as vídeo-loterias o restante. Cada uma das 1,7 mil máquinas em operação no Estado paga, mensalmente, R$ 74,90 à Lotesul.Apesar da polêmica em torno da exploração desse tipo de jogo, principalmente em relação às casas de bingo, que chegaram a ter o funcionamento proibido, Lima argumenta que, além da receita para o Estado, eles são uma fonte de emprego. Só em Campo Grande, afirma, as três casas de bingo existentes empregam pelo menos mil pessoas.

Campo Grande News (MS) – Marta Ferreira